quinta-feira, 1 de outubro de 2009

INFERNO E PARAÍSO

Eu não sei se concordam com o que eu vou colocar aqui, mas eu sempre acreditei que todas as pessoas passam por tudo neste mundo.

O melhor a passar sem dúvida alguma seria de ganhar na mega sena acumulada e receber a notícia de que a saúde está perfeita.

Fala sério! Quer passar por coisa melhor que esta?

Num mundo como o nosso onde as pessoas são “medidas”, “avaliadas” e “conceituadas” pelo que possuem de fortuna, passar por isso seria como viver no Paraíso.

Dir-se-ia o tempo todo: O Paraíso é aqui!

E o pior a passar? O que seria o pior a passar?

A falta do dinheiro?

Ora! Todos os dias 90%, se não for mais, da população passa pela falta do dinheiro. Isso é rotina. É um costume impregnado até na alma da população. Portanto, não pode ser a falta do dinheiro.

A falta da saúde?

Aí eu já começo a concordar que estamos dentro dos limites do pior. A falta da saúde é como viver de flagelos e isso é muito ruim, é péssimo, é o pior para se passar. A falta da saúde retira a nossa energia vital e nos deixa no interior do sofrimento que, segundo as crenças existentes, é o que se passa no inferno. A falta da saúde é viver, então, o sofrimento do inferno.

Aquele sem saúde, mas com dinheiro ainda pode ter esperança de conseguir combater a doença que lhe retira as energias encontrando os profissionais mais competentes para ajudá-lo a se curar. O inferno nesse caso seria como, talvez, o purgatório que foi retirado pelos católicos.

Sabemos o quanto é importante o dinheiro para se passar por este mundo.

Sabemos também que em muitos casos de nada adianta ter dinheiro. A doença, muitas vezes, é tão agressiva que destrói com eficiência e rapidez e de nada vale ter ou não ter dinheiro.

Mas não ter saúde e também não ter dinheiro...

Aí é muito pra cabeça! Não dá! Agüentar isso é uma cruzada cuja luta é uma guerra sem fim, sem vencidos e sem vencedores. Todos perdem e encontram o sofrimento que é o que se passa quando se está no inferno.

Nos meus entendimentos eu deduzo que a doença e o inferno caminham juntos.

Também, pelos meus entendimentos, eu deduzo que a lei da evolução que nos está sendo imposta caminha pelo lado contrário.

Pelos meus entendimentos sempre acreditei que a evolução deve ser feita pelo aprendizado que nada tem a ver com o sofrimento. Fazer uma pessoa sofrer vai contra o que a inteligência que nos equipa coloca como regra. Não temos o direito de fazer alguém sofrer. Temos as regras morais a condenar essas atitudes. E se temos o discernimento do bem e do mal e podemos escolher o caminho a seguir, será comum que esse caminho seja o da harmonia, da paz, do amor, da fraternidade. Quem nos dá essa inteligência para por essa regra é quem nos criou. E se assim nos criou só pode ser porque assim para ele também deve ser. Então, não é normal o sofrimento que passamos e que passarmos. Isso é o inferno! Não existimos para o inferno, mas existimos para as “bem aventuranças”. Existimos para viver a saúde, a felicidade, o prazer, a alegria, o amor. Existimos para viver o Paraíso. O milagre de viver! Ter saúde!


Será que estou errado?

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