sábado, 13 de junho de 2009

SONHE...

Para alguns povos antigos, os sonhos eram a chave do conhecimento mágico e espiritual, onde seriam reveladas passagens secretas para fatos do passado, presente e futuro.
Em psicologia, a análise do sonho é bastante utilizada como instrumento para o terapeuta. Nem todas as correntes da psicanálise fazem uso do estudo dos sonhos, mas para Freud, por exemplo, o sonho diz respeito ao inconsciente e a fenômenos psíquicos durante o sono, sendo o sonho um mapa para o inconsciente.

Uma vez que os sonhos estão ligados ao inconsciente, não há, neles, uma seqüência lógica de fatos, não estando presos às leis espaço-temporais do mundo físico.
Recheados de fatos cotidianos e de impulsos inconscientes, em geral, tudo parece estranho num sonho, onde muitas vezes somos espectadores, como que vendo um filme, e noutras vezes somos os protagonistas de histórias surreais, onde tudo é possível e desejos inconscientes podem vir à tona.
O sonho funciona assim, como um mediador de forças entre o consciente e o inconsciente, fazendo com que situações agradáveis possam ser mantidas e prolongadas durante o sonho, e que situações ameaçadoras possam ser interrompidas.

Para Freud, o conteúdo visível do sonho é a história que se desenrola, mas o que mais interessa é o que está por trás da história, os impulsos inconscientes que a originaram.

Os sonhos são formados por um complexo conjunto de fatores que ainda não foram totalmente desvendados, seja por místicos ou por cientistas, mas que sempre farão parte da vida do ser humano.
Os sonhos revelam um outro mundo, um outro "eu".

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